{Créditos: imagem de willherandales.tumblr}
Lendo artigos sobre dicas de escrita, encontrei um sobre vilões e antagonistas. Não entendi o motivo de eles estarem em categorias separadas, pois, para mim, eles eram sinônimos. Resolvi fazer alguma pesquisa e descobrir que, apesar de serem parecidos, seus significados são distintos.
Tanto o vilão quanto o antagonista opõem-se ao protagonista, que costuma ser o herói da história, e geram conflito, o que mantém o leitor interessado nela. Porém, o antagonista possui caracterÃsticas redentoras, além de não precisar ser o Big Bad Guy, ou seja, o vilão definitivo.
- Sobre caracterÃsticas redentoras
Todo bom antagonista possui a sua própria história, um passado conturbado que explique a razão para as suas ações no presente. Além disso, ele não precisa ser completamente malvado e destituÃdo de moral; ele pode ser um personagem interessante, pelo qual o leitor sentirá simpatia. Ele pode sentir culpa por suas ações, pode ser gentil a um determinado personagem, pode ser inteligente e engraçado, ter falhas, mas também ter qualidades. E, no final da sua história, ele pode ou não se redimir pelo que causou.
(+Leia: Matéria sobre A Jornada do Vilão em construção)
O vilão é retratado como aquele que tentará de tudo para deter o protagonista ou tornar a sua vida bastante complicada. Geralmente, ele não possui a mesma profundidade psicológica do antagonista, porque, para o escritor, é mais interessante escondê-lo nas sombras, mostrar somente suas caracterÃsticas negativas e explanar como o seu passado não justifica suas ações atuais. Desumanizá-lo pode servir para exaltar as caracterÃsticas do herói.
O vilão é um antagonista, pois se opõe ao protagonista, porém um antagonista não é um vilão. Ficou confuso? Bem, existem alguns estereótipos que ajudam a entender melhor essa relação. Por exemplo, o antagonista condiz com o estereótipo do anti-vilão e do vilão trágico, além de outros.
(+Leia: Matéria sobre estereótipos em construção)
Em Daughter of Smoke and Bone, durante grande parte da história, o Akiva é antagonista, segundo o ponto de vista da Karou. (spoiler) Ele a impede de voltar para casa, ao destruir os portais do Brimstone, persegue-a e duela com ela em várias ocasiões. Além disso, ele ainda destrói toda a famÃlia dela e aniquila aqueles da sua espécie. Depois, descobre-se que ele sofreu um grande trauma no passado, por isso cometeu várias atrocidades, e que ele está à procura de redenção, a qual poderá ou não ocorrerá com o auxÃlio da Karou nos próximos livros.
Na HQ Arawn, Math é o meio-irmão mais velho de Arawn. Ele acreditava ser o melhor, o mais sábio, o mais poderoso entre todos os seus irmãos, sobretudo sobre Arawn, quem ele odeia. Porém, é ao seu irmão que reverenciam, é Arawn quem todos consideram ser o maior guerreiro de todos os tempos (ou quase). Movido por sua sede de vingança contra o irmão, ele destrói reinos, mata centenas de pessoas inocentes, comete crimes terrÃveis, e, apesar disso, continua a se considerar acima da Moral, da Bondade e da Maldade. Posteriormente, ele se torna uma pessoa assombrada pelo seu passado, de forma que começa a enlouquecer. Ele é o antagonista do Arawn e da história em geral. Nessa mesma HQ, também há um vilão: o Caldeirão de Sangue, que é uma criatura maligna que devora pessoas porque ele gosta de ser hediondo e ponto final. Ele sabe muito bem que ele está seduzindo as pessoas para conseguir aquilo que quer - uma forma fÃsica -, e ele sabe e adora o fato de que será aquele que destruÃra a humanidade (e até mesmo os deuses!).
Percebeu a diferença?
Quando for começar a escrever a sua história, pense qual tipo de antagonista se adequada melhor ao seu propósito. Não há nada de errado em escrever vilões malignos sem coração, mas, venhamos e convenhamos, é mais interessante ler sobre um antagonista humano, que trava uma batalha consigo mesmo, que sente diferentes emoções e que é capaz de superar a si mesmo e aos seus demônios (quem disse que um antagonista não pode ter, também, um antagonista?), assim como o protagonista.
TÃtulo em português: A Desconstrução de Mara Dyer
Nota: 90/100
Um grupo de amigos... Uma tábua ouija... Um presságio de morte. Mara Dyer não estava interessada em mensagens do além. Mas para não estragar a diversão da melhor amiga justo em seu aniversário ela decide embarcar na brincadeira. Apenas para receber um recado de sangue. Parecia uma simples piada de mau gosto... até que todos os presentes com exceção de Mara morrem no desabamento de um velho sanatório abandonado. O que o grupo estaria fazendo em um prédio condenado? A resposta parece estar perdida na mente pertubada de Mara. Mas depois de sobreviver à traumática experiência é natural que a menina se proteja com uma amnésia seletiva. Afinal, ela perdeu a melhor amiga, o namorado e a irmã do rapaz. Para ajudá-la a superar o trauma a famÃlia decide mudar para uma nova cidade, um novo começo. Todos estão empenhados em esquecer. E Mara só quer lembrar. Ainda mais com as alucinações - ou seriam premonições? - Os corpois e o véu entre realidade, pesadelo e sanidade se esgarçando dia a dia. Ela precisa entender o que houve para ter uma chance de impedir a loucura de tomá-la....
Essa, provavelmente, será a resenha mais difÃcil que irei escrever, porque houve um ponto na história em que eu, sinceramente, não sabia se a Mara estava louca, se ela estava sã e todas as suas alucinações eram reais, ou se eu estava enlouquecendo ao tentar entender o que aconteceu.
Oi, gente!
Eu vi esse post no blog Estante Vertical e fiquei com vontade de mostrar quais músicas estão, atualmente, na minha playlist. Eu estou numa fase de descobrir novas bandas, então dificilmente escuto a mesma música mais de três. Porém, as listadas a seguir, são as únicas que eu fiquei viciada e que não consigo escutar só uma vez.
First Aid Kit - Wolf: Essa banda é a minha mais nova queridinha. Adoro o som folk dela, e as vozes dessas garotas são divinas! O clipe de "Wolf" é bem louco, mas eu adoro. Divirtam-se!
Holy light, oh, burn the night, oh keep the spirits strong / Watch it grow, child of wolf, keep holdin' on
Son Lux - Flickers: Advertência: Essa música é altamente viciante. Certamente, quem já assistiu American Horror Story reconhece essa música logo pelo nome. Para aqueles que, como eu, ainda não assistiram a primeira temporada (nem pretendo tão cedo), escutem, vocês não vão se decepcionar. A música tem uma batida bem diferente (eu acho meio psicodélica...) e interessante, é incrÃvel.
I can see the flickers / Over me the lanterns raised / Lift me up / Lift me over it
Blue Foundation - Eyes on Fire: Essa música foi amor à primeira vez. Lembro que fiquei extasiada, completamente fora de mim. A batida, a voz da cantora, tudo nela me encanta. Altamente recomendada!
I won't soothe your pain / I won't ease your strain / You'll be waiting in vain / I got nothing for you to gain
Jack White - Blindness: Essa é a minha música favorita da trilha sonora de Great Gatsby e do Jack White. Lembro-me que a primeira vez que escutei, fiquei tão viciada que passei a semana inteira escutando a mesma música sem parar. E, para mim, essa música é perfeita para uma trilha sonora de Circo da Noite.
Love is drowning in a deep well / All the secrets, and nobody else to tell. / Take the money, why don't you honey... / Blindness.
Two Doors Cinema Club - What You Know: Essa é a minha música preferida da banda! É aquele tipo de música que você canta bem alto e desafinado no banheiro, na viagem de carro, na parada de ônibus, na academia, basicamente, em todo lugar.
And I can tell just what you want / You don't want to be alone / You don't want to be alone / And I can say it's what you know / But you've know this whole time
Então, gostaram das minhas dicas? Vocês já conheciam alguma dessas músicas?
Oi!
Não sei se vocês já sabem, mas eu sou colunista no blog Aguardando o Camaleão, da Flávia. Tem algumas resenhas de livros que gostei muito e postei por lá e, após dois meses da data original, irei postar partes delas por aqui. Por isso, não estranhem se ficarem com a sensação de que já leram algumas delas por aÃ.
Resenha livre de spoilers.
Não sei se vocês já sabem, mas eu sou colunista no blog Aguardando o Camaleão, da Flávia. Tem algumas resenhas de livros que gostei muito e postei por lá e, após dois meses da data original, irei postar partes delas por aqui. Por isso, não estranhem se ficarem com a sensação de que já leram algumas delas por aÃ.
Todo ano, na véspera do Dia de São Marcos, Blue Sargent vai com sua mãe clarividente até uma igreja abandonada para ver os espÃritos daqueles que vão morrer em breve. Blue nunca consegue vê-los — até este ano, quando um garoto emerge da escuridão e fala diretamente com ela.
Seu nome é Gansey, e ela logo descobre que ele é um estudante rico da Academia Aglionby, a escola particular da cidade. Mas Blue se impôs uma regra: ficar longe dos garotos da Aglionby. Conhecidos como garotos corvos, eles só podem significar encrenca.
Gansey tem tudo — dinheiro, boa aparência, amigos leais —, mas deseja muito mais. Ele está em uma missão com outros três garotos corvos: Adam, o aluno pobre que se ressente de toda a riqueza ao seu redor; Ronan, a alma perturbada que varia da raiva ao desespero; e Noah, o observador taciturno, que percebe muitas coisas, mas fala pouco.
Desde que se entende por gente, as médiuns da famÃlia dizem a Blue que, se ela beijar seu verdadeiro amor, ele morrerá. Mas ela não acredita no amor, por isso nunca pensou que isso seria um problema. Agora, conforme sua vida se torna cada vez mais ligada ao estranho mundo dos garotos corvos, ela não tem mais tanta certeza. De Maggie Stiefvater, autora do aclamado A Corrida de Escorpião, esta é uma nova série fascinante, em que a inevitabilidade da morte e a natureza do amor nos levam a lugares nunca antes imaginados.
Seu nome é Gansey, e ela logo descobre que ele é um estudante rico da Academia Aglionby, a escola particular da cidade. Mas Blue se impôs uma regra: ficar longe dos garotos da Aglionby. Conhecidos como garotos corvos, eles só podem significar encrenca.
Gansey tem tudo — dinheiro, boa aparência, amigos leais —, mas deseja muito mais. Ele está em uma missão com outros três garotos corvos: Adam, o aluno pobre que se ressente de toda a riqueza ao seu redor; Ronan, a alma perturbada que varia da raiva ao desespero; e Noah, o observador taciturno, que percebe muitas coisas, mas fala pouco.
Desde que se entende por gente, as médiuns da famÃlia dizem a Blue que, se ela beijar seu verdadeiro amor, ele morrerá. Mas ela não acredita no amor, por isso nunca pensou que isso seria um problema. Agora, conforme sua vida se torna cada vez mais ligada ao estranho mundo dos garotos corvos, ela não tem mais tanta certeza. De Maggie Stiefvater, autora do aclamado A Corrida de Escorpião, esta é uma nova série fascinante, em que a inevitabilidade da morte e a natureza do amor nos levam a lugares nunca antes imaginados.
Resenha livre de spoilers.
Tradução livre (skoob): Sempre tem sido Kate e sua mãe - e, agora, sua está morrendo. Seu último desejo? Retornar à casa em que passou a sua infância. Kate terá que recomeçar numa nova escol, sem nenhum amigo nem familiar, e com o medo de que sua mãe não sobreviva até depois do outono. Então, ela conhece Henry. Sombrio. Torturado. E hipnotizante. Ele clama ser Hades, deus do Submundo - e, se ela aceitar sua barganha, ele manterá sua mãe viva, enquanto Kate tenta passar por sete testes. Kate está certa de que ele é louco, até que ele traze uma garota de volta dos mortos. Agora, salva a sua mãe parece ser loucamente possÃvel. Se ela obter sucesso, ela se tornará a futura esposa de Henry, e uma deusa. Se ela falhar...
Resenha livre de spoilers.
Tenho opiniões divergentes sobre este livro, por isso, talvez, tenha demorado tanto para escrever esta resenha. Se, por um lado, eu o adorei, achei uma fofura e me apaixonei por Henry; por outro lado, fiquei decepcionada em relação há alguns aspectos do livro.
Tenho opiniões divergentes sobre este livro, por isso, talvez, tenha demorado tanto para escrever esta resenha. Se, por um lado, eu o adorei, achei uma fofura e me apaixonei por Henry; por outro lado, fiquei decepcionada em relação há alguns aspectos do livro.
Não farei um resumo da história, porque a sinopse já faz isto muito bem. Então, vamos direto para a análise, sim?!