Oi! Finalmente me lembrei de participar do Top 10 da terça-feira proposto pelo site The Broke and the Bookish. O tema de hoje é Livros que quero ler, mas que ainda não os possuo.


1. Ruin and Rising, de Leigh Bardugo (ainda não lançado no Brasil)
Tradução livre da sinopse no skoob:

A capital caiu. O Darkling governa Ravka de seu trono de sombras. 

Agora, o destino da nação está depositado na arruinada Sun Sommoner, num desgraçado rastreador e no resquício de outrora grande exército mágico. 

Nas profundezas de uma antiga rede de túneis e cavernas, uma enfraquecida Alina deve se submeter à dúbia proteção do Apparat e dos fanáticos que a adoram como se fosse uma Santa. Apesar disso, os seus planos está em outro lugar, com a caçada pelo esquivo Pássaro de Fogo e com a esperança de que um foragido príncipe tenha sobrevivido.  

Alina terá que forjar novas alianças e colocar de lado antigas rivalidades, enquanto ela e Mal correm para encontrar o último dos amplificadores de Morozova. Porém, à medida em que começa a desvelar os segredo do Darkling, ela revela o passado que irá alterar, para sempre, a sua compreensão do laço que dividem e do poder que ela domina. O Pássaro de Fogo é a única coisa que fica entre Ravka e a destruição - e a reivindicação dele poderá custar à Alina o futuro pelo qual luta.

Esse é o primeiro da lista, porque é o livro que estou mais ansiosa e relutante para começar a ler. Ao mesmo tempo em que quero saber o que acontecerá com a Alina, o Nikolai, o Darkling e todos os outros personagens que aprendi a amar e a odiar, eu não quero que esse mundo mágico acabe.


2. Cinder, de Marissa Meyer

Num mundo dividido entre humanos e ciborgues, Cinder é uma cidadã de segunda classe. Com um passado misterioso, esta princesa criada como gata borralheira vive humilhada pela sua madrasta e é considerada culpada pela doença de sua meia-irmã. Mas quando seu caminho se cruza com o do charmoso príncipe Kai, ela acaba se vendo no meio de uma batalha intergaláctica, e de um romance proibido, neste misto de conto de fadas com ficção distópica. Primeiro volume da série As Crônicas Lunares, Cinder une elementos clássicos e ação eletrizante, num universo futurístico primorosamente construído.

Um conto de fadas moderno. Como não gostar?


3. Days of Blood and Starlight, de Laini Taylor (em português: Dias de Sangue e Estrelas.

Karou, uma estudante de artes plásticas e aprendiz de um monstro, por fim encontrou as respostas que sempre buscou. Agora ela sabe quem é - e o que é. Mas, com isso, também descobriu algo que, se fosse possível, ela faria de tudo para mudar: tempos atrás Karou se apaixonou pelo inimigo, que a traiu, e por sua culpa o mundo inteiro foi punido. Na deslumbrante sequência de Feita de fumaça e osso, ela terá que decidir até onde está disposta a ir para vingar seu povo. Dias de sangue e estrelas mostra Karou e Akiva em lados opostos de uma guerra ancestral. Enquanto os quimeras, com a ajuda da garota de cabelo azul, criam um exército de monstros em uma terra distante e desértica, Akiva trava outro tipo de batalha: uma batalha por redenção... por esperança. Mas restará alguma esperança no mundo destruído pelos dois? 

Ladrões de sonhos, o segundo volume da Saga dos Corvos, traz de volta a imaginação selvagem e as reviravoltas eletrizantes que somente uma autora original como Maggie Stiefvater é capaz de criar. Ao lado de Blue, os garotos corvos — o privilegiado Gansey, o torturado Adam, o espectral Noah e o sombrio e perigoso Ronan — continuam sua busca pelo lendário rei galês Glendower. Mas suas explorações enfrentam um duro contratempo conforme segredos, sonhos e pesadelos começam a enfraquecer a linha ley — um canal invisível de energia que conecta lugares sagrados e que pode levá-los até o rei. Será por isso que a floresta mística de Cabeswater sumiu inexplicavelmente? Quem é o misterioso Homem Cinzento e por que ele está procurando o Greywaren, uma relíquia que permite tirar objetos de sonhos? E o que isso tem a ver com o indecifrável Ronan? Conforme Blue e os garotos corvos procuram respostas a essas e outras questões, o perigo que os envolve se torna cada vez mais real, e será preciso apostar todas as fichas nessa aventura enigmática.

Para entender o quanto eu sou apaixonada pela saga de The Raven Cycle e pela escrita da Maggie Stiefvater, leia a minha resenha de Os Garotos Corvos no blog Aguardando o Camaleão.

(+Leia resenha de Os Garotos Corvos)


5. Looking for Alaska, de John Green (em pt.: Quem é você, Alasca?)

Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o "Grande Talvez". Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao "Grande Talvez".

Apesar de ser praticamente unânime para quem já leu o livro de que a Alaska é insuportável, eu tenho muita vontade de lê-lo, por causa da polêmica em torno dele. E eu adoro polêmicas! kkk

6. Dias Perfeitos, de Raphael Montes

Téo é um solitário estudante de medicina que divide seu tempo entre cuidar da mãe paraplégica e examinar cadáveres nas aulas de anatomia. Durante uma festa, ele conhece Clarice, uma jovem de espírito livre que sonha tornar-se roteirista de cinema. Ela está escrevendo um road movie sobre três amigas que viajam em busca de novas experiências. Obcecado por Clarice, Téo quer dissecar a rebeldia daquela menina. Começa, então, uma aproximação doentia que o leva a tomar uma atitude extrema. Passando por cenários oníricos, que incluem um chalé em Teresópolis e uma praia deserta em Ilha Grande, o casal estabelece uma rotina insólita, repleta de tortura psicológica e sordidez. O efeito é perturbador. Téo fala com calma, planeja os atos com frieza e justifica suas atitudes com uma lógica impecável. A capacidade do autor de explorar uma psique doentia é impressionante – e o mergulho psicológico não impede que o livro siga um ritmo eletrizante, repleto de surpresas, digno dos melhores thrillers da atualidade. Dias perfeitos é uma história de amor, sequestro e obsessão. Capaz de manter os personagens em tensão permanente e pródigo em diálogos afiados, Raphael Montes reafirma sua vocação para o suspense e se consolida como um grande talento da nova literatura nacional.

Dias Perfeitos é o livro nacional mais comentado dos últimos meses. Só vejo resenha positiva desse livro. Além disso, a temática dele é algo que está me interessando ultimamente. Então, em breve (ou não), espero estar lendo-o para conferir se o Raphael Montes é tudo isso que as pessoas estão falando.


7. Sandman: Prelúdios e Noturnos, de Neil Gaiman

Saído da poesia insana de Neil Gaiman, Sandman tem o poder de, com apenas um punhado de areia, transformar sonhos em assustadores pesadelos, espalhando o medo... num eterno despertar.

Um fato sobre mim: Sandman é minha maior e mais longa obsessão literária. Possivelmente, isso se deve por três fatores: 1) Ele é escrito por um dos meus escritores favoritos de todos os tempos, o brilhante, o maravilhoso, o gentil e o fofo Neil Gaiman; 2) O tema da história é incrível; 3) O preço dele é absurdo e, por isso, ainda levarei mais anos cultivando a minha obsessão, até poder, enfim, comprá-lo. Enquanto isso, eu apenas admiro a sua beleza e genialidade à distância e invejo certa pessoa que conheço por o ter...



8. Deathless, de Catherynne M. Valente (sem tradução para o português)
Sinopse traduzida livremente do goodreads:

Koschei the Deathless é para o folclore russo o que demônios e malévolas bruxas são para a cultura européia: uma ameaçadora figura do mal, o vilão de incontáveis histórias que passaram através de histórias contadas e de textos às posteriores gerações. Porém, Koschei nunca antes foi retratado como pelos olhos de Catherynne Valente, quem modernizou e transformou o conto, levando a lenda para a ação dos tempos modernos, abrangendo os grandes momentos da história da Russia no século XX. 

Deathless não é um seco tomo de história: ele se ilumina como fogo enquanto a jovem Marya Morevna se transforma de uma esperta criança da uma revolução, para  ser a bela noiva de Koschei, para a sua eventual ruína. Ao longo do caminho, há casas elfos domésticos stalinistas, missões mágicas, sigilo e burocracia, e jogos de luxúria e de poder. Tudo dito, Deathless é a colisão entre história mágica e história real, entre a revolução e a mitologia, entre o amor e a morte; a qual traz de volta à vida o mito russo em uma incrível nova incarnação.

Esse livro tem tudo o que eu sempre quis que um romance tivesse e ainda tem um bônus extra: é inspirado no folclore russo, pelo qual estou fascinada desde que comecei a ler Shadow and Bones.

9. Trópico de Capricórnio, de Henry Miller

Se Paris proporcionou a Henry Miller a liberdade artística para escrever e publicar, é, contudo, a América e o seu código moral que o escritor pretende confrontar com a sua prosa incandescente e revolucionária. E é pois na América, mais precisamente em Nova Iorque nos anos 20, que nos encontramos com Trópico de Capricórnio. Corrupta, decadente, repleta de pobreza e de desespero, esta é uma cidade onde o narrador se sente condenado e procura libertar-se.

Desde que um dos meus personagens favoritos falou que Trópico de Capricórnio é o seu livro preferido (o nome dele é até Miller também), eu fiquei com vontade de lê-lo. Porém, é complicado encontrar o livro à venda. Por algum motivo desconhecido pela humanidade, o google do meu computador acha que eu escrevi Trópico de Câncer, outro livro do Miller, então esses são os únicos resultados encontrados. É frustrante!


10. Leviathan, de Scott Westerfeld

Scott Westerfeld, autor da série Feios, reinventa aqui a Primeira Guerra Mundial em uma narrativa steampunk. Em lados opostos, mekanistas lutam com aparatos mecânicos movidos à combustível e darwinistas usam imensos animais geneticamente fabricados, e adaptados para a batalha. Alek Ferdinand, príncipe do império austro-húngaro, está sem saída. Perdeu seu título e o apoio do povo, restando apenas um imenso ciclope Stormwalker e um grupo leal de homens. Por outro lado, Deryn Sharp é uma jovem plebeia que se disfarça de homem para ingressar na Força Aérea Britânica. Os caminhos dela e de Alek se cruzarão de maneira inesperada, levando-os a bordo do Leviatã para uma viagem que mudará suas vidas.

Eu sempre tive vontade de ler algum livro steampunk, e esse livro em especial parece ser muito bom. Apesar de eu ficar com um pé atrás pelo fato de ele ter sido escrito pelo Scott Westerfeld. Mas, eu realmente acredito que os escritores crescem e só tendem a se aperfeiçoar na arte de contar história, o exemplo máximo disso é a minha querida Maggie Stiefvater que é a mesma escritora de Calafrio, um livro que quase me fez ter uma overdose de romance (no pior sentido possível), e de The Raven Boys, que é um dos melhores livros YA que já li.