{Desafio} 100 Movies in 2014 - Janeiro+Fevereiro
13:55
Antes mesmo de eu saber da existência desse desafio no tumblr, eu havia estabelecido uma meta para 2014: Eu assistiria, no mínimo, 100 filmes durante o ano, o que dá uma média de cerca de dois filmes por semana. Semana passada, eu estava postando um photoset que eu montei do filme Beautiful Creatures, quando escrevi a tag do desafio o qual eu pensei ter criado, foi uma surpresa maravilhosa descobrir que o desafio não somente já existia, como havia várias pessoas participando dele. Somente no tumblr, porém.
Então, resolvi trazer a proposta do desafio para a blogosfera. Eu encontrei outros desafios semelhantes, como Mais Filmes em 2014, criado pela Thaís do Pronome Interrogativo. O problema dela, contudo, é o avesso do meu - enquanto ela tem dificuldade de sentar no sofá e passar a tarde assistindo filmes, eu tenho dificuldade em apertar o pause e me levantar do sofá. Eu sou cinéfila com carteirinha. Às terça, você geralmente me encontrará na fila do cinema do Dragão do Mar, onde passam somente filmes polêmicos, independentes, antigos, ou que simplesmente não passam em nenhum outro cinema por não ser comercialmente rentável. Eu já assisto 810 filmes, mas há muitas outras centenas que eu ainda não tive a oportunidade de ver. Por isso, eu achei que apenas os 52 filmes propostos pelo projeto Mais Filmes em 2014 uma meta pouco desafiadora. Cem é um número intimidador, pois dá a sensação logo de cara de que não conseguiremos cumprir tal meta. Cem é provocante, é desafiador. Cem filmes será a minha meta para 2014.
Assistidos em Fevereiro:
Steven e Diane Freeling, um jovem casal da Califórnia, juntamente com os filhos Dana, Robbie e a pequena Carol Anne, representam a típica família norte americana da década de oitenta. Tudo começa com a menina conversando com o aparelho de TV e móveis que se movem sozinhos, até que em uma noite, durante uma tempestade, Carol Anne, desaparece dentro do armário de seu quarto. Por acaso, em um canal de TV sem sinal, a família pode ouvir sua voz e se comunicar com a garota. Os Freeling, procuram uma equipe de parapsicólogos e uma poderosa médium para trazer Carol Anne, de volta, mesmo tendo que enfrentar um mundo desconhecido, espíritos furiosos e manifestações demoníacas dentro da própria casa, que esconde um segredo terrível.
Nota: 3,7/5
Comentário: Não era exatamente o que eu esperava. Eu tinha expectativas enormes sobre esse filme, porque eu cresci lendo e escutando acerca de o quão excelente, assustador, criativo e tudo o mais Poltergeist era. Porém, quando assisti, no começo de uma tarde ensolarada e abafada de Dezembro, Poltergeist, tudo o que consegui sentir foi uma breve sonolência. O filme é interessante, o roteiro era criativo para a época, porém não consegui ficar com aquele friozinho desconfortável no pé da barriga; pelo contrário, o que queria fazer era rir das bizarrices que surgiam na tela. Os efeitos são muito ruins, mas não acho válido contar com eles para julgar o filme, visto que o ele data de 1982.
2. Frozen
Elsa, filha mais velha do rei e da rainha de Arendelle situado em algum lugar Noruega, nasceu com a capacidade mágica de criar gelo e neve. Um dia quando tinha 8 anos, enquanto brincava com a irmã Anna de 5, ela acidentalmente a machuca. Então Elsa esconde-se de todos para aprender a controlar seus poderes até o dia de sua coroação. Após acidentalmente condenar o reino a um inverno eterno, ela foge e auto-exila-se num castelo de gelo. Agora cabe a Anna e Kristoff, um destemido homem da montanha, partirem numa jornada para trazerem Elsa de volta a Arendelle e reverterem o inverno em verão.Nota: 5/5
Comentário: Meus comentários sobre esse filme não são válidos, pois consistem em balbuciar frases vagas e sem nexo e expressar reações do tipo:
Alfie (Jude Law) é um homem mulherengo, que pula de cama em cama com a facilidade com a qual troca de roupa. Charmoso, ele possui uma legião de conquistas em sua vida amorosa. Porém, quando uma das mulheres com quem se relaciona lhe diz que está grávida, ele passa a enfrentar dilemas morais sobre seu modo de vida.Nota: 3,5/5
Comentário: Essa, definitivamente, não é mais uma comédia romântica água com açúcar. Ponto. O filme é recheado por humo ácido, um personagem carismático e situações que vão de um pico cômico para um dramático sem ser muito agridoce. Porém, o desfecho me desagradou.
Adèle (Adèle Exarchopoulos) é uma estudante do colegial, que começa a se relacionar com o jovem Thomas, mas não se sente completa ao lado dele. Ela então descobre, no azul dos cabelos de Emma (Léa Seydoux), sua primeira paixão por outra mulher.Nota: 4/5
Comentário: Achei bom - adorei a fotografia, o roteiro, as passagens poéticas com alusão à Arte e à Literatura, como é de praxe em filmes franceses. O filme é necessário para quebrar o tabu acerca da homossexualidade. Porém, a cena de dez minutos de sexo, apesar de não ser vulgar, é muito desnecessária. Para mim, o único objetivo disso foi causar polêmica. Não que eu ache isso essencialmente ruim. Ademais, a Adèle é muito chata. Pronto falei. Ela é uma das personagens mais sem graça que eu já vi (e, para quem não se lembra, eu tenho uma longa lista de 810 filmes assistidos no filmow para servir de base para a comparação). Quem realmente brilha no filme com uma atuação excelente é Léa Seydoux no papel da Emma.
Nota: 5/5 -> FILME FAVORITADOWreck-It Ralph (voz de John C. Reilly) quer muito ser tão adorado quanto seu adversário de jogo, o Mocinho perfeito, Fix-It Felix (voz de Jack McBrayer).O problema é que ninguém gosta de Bandidos.Mas todo mundo adora heróis… então quando surge um moderno jogo de tiro que mostra a perspectiva do protagonista, apresentando o personagem durão do Sargento Calhoun (voz de Jane Lynch), Ralph encara o jogo como sua chance para o heroísmo e a felicidade.Ele invade o jogo com um plano simples ganhar uma medalha, mas não demora a arruinar tudo, libertando sem querer um inimigo mortal que põe em risco todos os jogos do fliperama.Qual a única esperança de Ralph? Vanellope von Schweetz (voz de Sarah Silverman), uma jovem e encrenqueira “pane” de um jogo de corrida de carros pode acabar sendo quem ensinará a Ralph o que significa ser um Mocinho.Mas será que ele vai perceber que é bom o bastante para se tornar um herói antes que seja “Fim de Jogo” para todo o fliperama?
Comentário: Gente, não dá para comentar esse filme. Ele é único. PERFEITO. Criativo. Inovador. Arrasou os meus sentimentos. Acho que vocês já perceberam que tenho uma certa paixão louca por animações, né?
6. Ninfomaníaca pt. I
Em uma noite fria de inverno, o velho solteirão Seligman encontra Joe semiconsciente e machucada em um beco. Depois de levá-la ao seu apartamento, ele cura os machucados dela enquanto tenta compreender como as coisas podem ter dado tão errado para Joe. Ele escuta atentamente, enquanto em oito capítulos ela reconta a multifacetada e luxuriante história de sua vida.Nota: 5/5
Comentário: O filme mais comentado dos últimos tempos é muito mais do que as pessoas pensam que ele é. O filme é uma viagem extremamente inteligente e bem estruturada pelo psicólogo de uma mulher que sofre de ninfomania, além de ser uma análise fria dos conceitos burgueses que sustentam a sociedade, um protesto em prol do feminismo e um experimento artístico delicioso de ser visto. Para completar, o filme está repleto de um humor ácido e comentários perspicazes e atuações maravilhosas.
Obcecada com a produção da BBC de "Orgulho e Preconceito", uma mulher viaja para um parque temático Jane Austen em busca de seu perfeito cavalheiro.
Nota: 5/5
Comentário: Para pessoas apaixonadas por qualquer coisa relacionada à Jane Austen, como eu, esse filme será encantador. Afinal, quem nunca quis estar dentro de um dos romances dela, usar vestido bonitos, passear no campo e passar uma tarde na companhia do Mr. Darcy? Além disso, preparem-se para um final surpreendente!
Em São Francisco, um detetive aposentado (James Stewart) que sofre de um terrível medo de alturas é encarregado de vigiar uma mulher (Kim Novak) com possíveis tendências suicidas, até que algo estranho acontece nesta missão.
Comentário: A primeira metade do filme é monótoma, mas interessante. O suspense no qual o personagem se insere é fascinante e surreal, ele persegue pistas inesperadas e situações que, a princípio, não parecem caber em nenhum contesto lógico. A segunda metade do filme é a prova irrefutável de que Alfred Hitchcock é o Mestre do Suspense. A história muda completamente, tudo o que nós e o protagonista tinha como certo é transformado em pó e voltamos ao começo da história para tentar descobrir o que realmente aconteceu. É genial!
Aos 12 anos de idade a jovem Fanny passa a morar de favor em Mansfield Park, a casa do esposo de sua tia, Sir Thomas Bertram (Harold Pinter). Inteligente e estudiosa, ela logo se torna amiga de seu primo Edmund, o filho mais novo de seus tios, apesar de ser sempre destratada por seu tio e pelas suas primas fúteis. Com o passar do tempo Fanny se torna uma bela mulher, que acaba chamando a atenção de Henry Crawford (Alessandro Nivola), jovem que se tornou recentemente seu vizinho juntamente com sua irmã, Mary (Embeth Davidz). Notando o interesse de Henry por Fanny, os tios dela logo promovem um encontro entre os dois para logo depois se sentirem revoltados com o desprezo que a jovem demonstra pelo seu novo vizinho.Nota: 3,5/5
Comentário: Eu não posso afirmar se é fiel à obra, porque ainda não li o livro. Contudo, em comparação a versão de 2007 de Mansfield Park, essa adaptação é muito melhor. E mais longa. A Fanny é uma das personagens menos conhecidas da Jane Austen, porém, na minha opinião, é uma das mais interessantes. Ela é inteligente e luta para ser escutada e para ser livre em uma época em que as mulheres eram, literalmente, um objeto - a filha servia somente para ser vendida, objetivando a ascensão social; a esposa servia somente de adorno e de meio de procriação. Poucas eram as mulheres que se casavam por amor, menor ainda era o número daquelas que eram realmente vistas como uma igual em uma roda de homens.
Mansfield Parki vai além dos bailes glamorosos e das cartas de amor. Ele mostra a realidade opressora da mulher, algo ignorado em outras obras.
10. Northanger Abbey
Quando a jovem Catherine Morland tem a oportunidade de ir morar com a família Allen em Bath, ela espera ter também a chance de viver aventuras românticas como aquelas que sempre leu nos livros. Como os Allen não têm filhos, logo ela é apresentada a outros de sua idade: Isabella Thorpe e o irmão John, grande amigo do irmão de Catherine, James; e também Henry Tilney, um rapaz bonito e boa família, e a irmã dele, Eleanor. Convidada para um passeio na abadia de Northanger, no estado de Tilney, a jovem sonhadora imagina que chegou seu momento de viver um grande romance. Mas Catherine logo percebe que status, classe e dinheiro têm tanta ou mais importância do que as coisas do coração.Nota: 3,8/5
Comentário: Um fofura da filme! Catherine Morland é a personificação de todas nós garotas sonhadoras pseudo-escritoras. Ela está sempre lendo e escrevendo, ela vive no limiar entre a realidade e a ficção, o que a fará cometer um grande que quase destruiu a sua felicidade matrimonial. Rá! Quase. Afinal, essa é a adaptação de uma obra da Jane Austen.
A história se passa em Manhattan, e a 'Fera' será um lindo e rico rapaz, com um pequeno desvio de caráter. Ao terminar seu relacionamento com uma garota de uma forma bem má, ela se torna bruxa e o amaldiçoa, fazendo com que ele se transforme em tudo o que mais odeia. A modificação grotesca em sua aparência faz com que ele comece uma caça ao amor verdadeiro, o único sentimento que pode acabar com essa terrível maldição.Nota: 2,3/5
Comentário: Muito chato! Recomendo este filme para quem tem sérios problemas de insônia. Somente.
12. Little Women
Durante a Guerra Civil, uma mãe com 4 filhas passa por graves problemas financeiros, enquanto o marido está na frente de batalha. A mais intelectualizada das irmãs, que sonha ser escritora, é cortejada por um rico vizinho, mas quando este se declara ela o rejeita e vai morar em Nova York, onde se envolve com um professor. Mas quando chega a notícia de que o estado de saúde de uma de suas irmãs piorou consideravelmente, ela retorna para casa.Nota: 4,3/5
Comentário: Outro filme muito fofo e emocionante! É impossível não se apaixonar pelo carisma dessas cinco mulheres! O único cometário válido sobre esse filme é: Assistam e se surpreendam! Literalmente
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