Em janeiro, felizmente, sai bastante e aproveitei as minhas férias. Então, dificilmente parei em casa com tempo para imergir em uma leitura. Consegui ler apenas 5 livros, sendo que estou contando dois como se fosse um só, pois uma das regras do desafio era que só contava livros com mais de 100 páginas.

1. Água Viva + Torre das Almas
2. O Toque do Vampiro
3. On the Road
4. 2001: Uma Odisseia no Espaço
5. Heir of Fire

Mais alguém participou desse desafio?

Neste longo texto ficcional em forma de monólogo, Clarice Lispector se confunde com a personagem, uma solitária pintora que se lança em infinitas reflexões sobre o tempo, a vida e a morte, os sonhos e visões, as flores, os estados da alma, a coragem e o medo e, principalmente, a arte da criação, do saber usar as palavras num jogo de sons e silêncios que se combinam. Tudo é revelado através do olhar dessa pintora-narradora, que cai em estado de graça em plena madrugada. 

Estive relutante, admito, em escrever sobre um assunto tão delicado. Basta começar a se pensar sobre feminismo que, imediatamente, brotam do chão, direto do Paraíso da Sociedade Patriarcal, pelo menos cinco homens com opiniões muito fortes - e absurdas - gritando a plenos pulmões que isso é só frescura besta de mulher, que, na hora de pegar no pesado ou pagar a conta daquele jantarzinho, nenhuma quer se voluntariar para ajudar. Realmente, queridos, feminismo para que?